Síndico agredido por personal diz que está com sangramento na cabeça


síndico de um condomínio de Águas Claras agredido por um personal trainer disse que o primeiro teste feito após a cirurgia na cabeça à qual foi submetido, no sábado (16/4), mostra que não houve sequelas. Em vídeo enviado a amigos neste domingo (17/4), Wahby Khalil, 42 anos, afirmou que permanece com um dreno na cabeça pois “ainda está saindo muito sangue”.

“Amanhã vão decidir se tiram o dreno na cabeça ou se permanece, porque ainda está saindo muito sangue. O pior já passou. Me falaram que se eu tivesse demorado um pouquinho mais poderia ter tido alguma sequela, mas, graças a Deus, eu vim rápido. Talvez terça-feira eu receba alta”, disse o síndico. Confira o relato:

Khalil levou um soco no rosto e bateu a cabeça, em 17 de março deste ano. Ele retornou ao hospital nessa sexta-feira (15/4), após passar mal em decorrência da agressão. O síndico, que é jornalista, comunicou a pessoas próximas que percebeu a perda de movimento da perna direita, na quarta-feira (13/4), e depois perdeu a força do braço, além de sentir forte dores na cabeça. O síndico disse que uma tomografia mostrou que havia hemorragia craniana.

De acordo com o boletim médico, Khalil vinha sendo acompanhado pela equipe de neurocirurgia desde a primeira internação, em março. Porém, dores de cabeça e outros sintomas neurológicos persistentes motivaram a volta do síndico ao hospital. Um novo exame de imagem constatou expansão do sangramento cerebral.

O procedimento para controlar o sangramento “obteve resultado esperado e não ocorreram intercorrências”. Ainda segundo a nota hospitalar, o paciente segue internado na UTI.

Lembre o caso

O acusado de dar o soco no síndico, o lutador e personal trainer Henrique Paulo Sampaio Campos, 49, apresentou-se na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) somente em 21 de março.v

O morador bateu no síndico depois de ele ter pedido que Henrique retirasse um saco de boxe da academia do prédio, já que o teto estaria sendo danificado pelo peso do material.

Assim que o lutador desfere o soco, o síndico cai no chão. Ele fica alguns segundos imóvel, mas não recebe ajuda do agressor ou do funcionário do condomínio.



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