“Perguntei  por que ele tinha feito isso. Ele disse: ‘eu pulei, eu pulei’. Mas porque você fez isso? ‘Deu vontade: eu pulei, eu pulei’. Nesse momento o garoto estava com os olhos arregalados e muito assustado. E perguntando se ia morrer”, disse o porteiro.
Quando os Bombeiros chegaram para o socorro, um médico do prédio vizinho também ajudava a prestar os primeiros socorros. “Ele aplicou uma injeção e colocou algo na garganta dele, acho que para respirar, porque o menino já estava começando a espumar na boca. Os bombeiros levaram o garoto até a rua de trás onde foi resgatado pelo helicóptero”, lembrou  Dias.
Os moradores e os porteiros do prédio acreditam que as janelas dos apartamentos que estavam abertas ajudaram a amortecer a queda. Além disso, um telhado na garagem do prédio também ajudou a diminuir o impacto. “Acho que foi isso que salvou a vida dele”, disse Dias.
A família é argentina e mora no local há pouco mais de cinco meses. O irmão mais novo do garoto estava na escola na hora do acidente. O pai trabalhava e a mãe em viagem.
O garoto fraturou o quadril e teve pequenos ferimentos, mas o estado de saúde é estável. Ele passou por uma série de exames, mas nenhum apontou  lesão mais grave.
Fonte: http://www.diariosp.com.br/