Segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo(SindusconSP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o nível de desemprego no setor da construção civil brasileira subiu de forma significativa em fevereiro, em relação a janeiro. Foram cortados 30,9 mil postos de trabalho. No mesmo mês em 2014 houve o fechamento de 278.137 postos.
O presidente do Sinduscon-SP, José Romeu Ferraz, alertou que o desemprego pode crescer ainda mais. ” A queda do emprego na construção está ocorrendo em ma dimensão preocupante em todos os segmentos do setor, que representa 50% dos investimentos do país.
A Região Sudeste apresentou o maior número de empregos cortados (12.813), com queda de 0,78% em comparação a janeiro. A queda mais expressiva foi constatada no Norte (-2,24%), com o corte de 4.628 vagas.
No Nordeste, o saldo entre demissões e contratações foi negativo em 1,56%, com a eliminação de 11.122 empregos. No Sul, ocorreu o corte de 947 vagas (-0,19%) e no Centro-Oeste, de 1.452 (-0,58%).
Segundo Ferraz, para interromper esse processo, é necessária a retomada dos investimentos em infraestrutura e em obras imobiliárias. Ele ainda defendeu o fim da desoneração da folha de pagamentos na área de construção.