Mais 13 condomínios à venda no Guará


Depois da ocupação da orla do Guará II com nove grandes condomínios residenciais, e outros  seis na avenida central, a cidade será inchada com mais condomínios que serão erguidos em 13 projeções que a União vai colocar à venda na QI 33. As projeções estão no pacote de 239 imóveis que serão vendidos pelo governo em todo país, com o objetivo de enxugar os gastos com manutenção e fazer caixa. A expectativa é arrecadar cerca de R$ 1.5 bilhão com as vendas.
As projeções da QI 33 são as únicas pertencentes à União no Guará e foram cedidas na criação da cidade com o objetivo de serem transformadas em residências para servidores públicos. Há dez anos, a Secretaria de Patrimônio da União tentou licitar as 15 projeções que possuía na quadra, mas apenas duas foram vendidas, onde foram construídos os edifícios Vila Calabria e Bela Vista.
Preços cairam
Nesses terrenos é permitida a construção de edifícios de até 12 pavimentos, o que dá em média 60 apartamentos para o tipo de demanda do Guará. Terrenos semelhantes no centro do Guará II chegaram a ser vendidos pela Terracap há cinco anos, durante o boom da construção civil no DF, por até R$12 milhões, mas a expectativa do mercado é que os preços atinjam no máximo R$ 10 milhões por conta da recessão que o país atravessa.
De acordo com Guilherme Estrada Rodrigues, da Secretaria de Patrimônio da União, as primeiras licitações devem acontecer em 45 dias, ou seja, em março, mas nem todos os terrenos do Guará serão oferecidos de uma vez, para não desvalorizá-los ainda mais.
Para um fundo
Guilherme Rodrigues explica que os recursos da venda serão destinados a um fundo administrado pelo Tesouro Nacional, o Programa de Administração Patrimonial e Imobiliária da União (Proap). “Esse fundo é responsável pelas despesas com a adequação de imóveis de interesse do serviço público, como reformas e melhorias para alcançar padrões de sustentabilidade e menor consumo de energia elétrica”, explica o secretário.
Antes, o Proap era usado apenas para pagar despesas de manutenção e taxas de condomínio de imóveis funcionais que ficavam vazios. Em 2015, o fundo movimentou R$ 46 milhões. Com a Lei 13.240, de 30 de dezembro de 2015, ele foi remodelado para as novas finalidades. O governo ainda estuda o uso do Proap para a aquisição de imóveis que hoje são alugados, como forma de reduzir os custos do governo com locação.
Fonte:Jornal do Guará



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